terça-feira, 8 de setembro de 2009

Projetando o futuro: 555 Kubik

Acho que já disse aqui, em algum post perdido no meio de cem, que no futuro tudo será projetado. É claro que eu estou exagerando. Nem tudo. Porém quando me pedem para projetar o futuro da tecnologia e da comunicação, eu não perco o trocadilho: a "projeção" é o futuro. Ok, não me refiro à projeção cinematográfica, que já existe há, no mínimo, 114 anos, mas à projeção holográfica, à projeção interativa, à de grande escala e alta resolução, à projeção-objeto (como o teclado de computador desenhado na mesa por feixes de luzes e que funciona exatamente como o teclado físico).
Lembro que já falei de um restaurante na Europa em que os pratos do cardápio são projetados sobre a mesa. Com alguns toques você tem a descrição de cada um deles. Gostem vocês ou não, é um diferencial. O Museu da Língua Portuguesa em São Paulo também usa e abusa das projeções.
Já faz certo tempo que a projeção é utilizada em campanhas publicitárias e de brand experience (assistam ao famoso e premiado case da HBO: Voyeur no final do post). Como ferramenta de expressão artística, idem. É a linguagem mais moderna, é o que há de mais hype atualmente.
Vejam este sensacional exemplo: aconteceu em maio deste ano na fachada de uma galeria de arte em Hamburgo, Alemanha. O projeto foi criado pela UrbanScreen, agência europeia especializada em projeção de grande formato sobre superfícies urbanas. Chama-se 555 Kubik.
HBO Voyeur: outro exemplo do uso de projeção simplesmente sensacional. Na verdade, sensacional é a ideia. Projetá-la é apenas uma forma diferente e criativa (neste caso) de expressá-la.

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