A tabuada dos 9 da forma mais simples do mundo. Essa "cola" nenhum professor tira de você. Talvez alguns já conheçam a técnica. Para mim é novidade. Gostaria de tê-la aprendido vinte anos atrás, agora já é tarde... =/
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Oppinião: Agassi e Venezuela
Eu gostaria de saber o que é que um cara como o Agassi ganha ao declarar em sua biografia que consumiu drogas. É impressionante, todo celeb quando decide escrever suas memórias confessa o uso de drogas em algum momento da vida. Por quê? Será que é ideia de editores insensatos? - "Precisamos de um capítulo bem polêmico, você deve ter alguma confissão cabeluda, diz aí". E é natural (ao menos para mim) que essa turma tenha experimentado, algum dia, qualquer substância ilícita. Mas que se dane! Ele não precisa colocar isto em um livro. Principalmente por se tratar de um atleta que, com sua performance em quadra e inúmeros títulos, inspira as novas - e nem tão novas assim - gerações de tenistas e esportistas em geral. Esse cara não tem ideia da irresponsabilidade de sua declaração (gratuita!). Ele não venderia menos livros se a omitisse. Atletas, músicos, atores, apresentadores de TV e qualquer outro ícone cultural, se liguem: confessar o uso de drogas em biografias não é cool! Pode ser legal usar (eu nunca experimentei), mas dizer que usou, assim, gratuitamente, para fãs e leitores, é "perder a linha, sacou?", "é ser sem noção total...".
Decepção. É esta a palavra para Andre Agassi - não por ter consumido metanfetamina ou cristal ou o bagulho que for, mas por não ter guardado isto com ele para sempre. Por um acaso o uso da droga foi providencial para um grande feito histórico? Não? Então, por qué no te callas?
E parafraseando o Rei da Espanha no episódio emblemático com Hugo Chávez, aproveito para falar de Venezuela e Mercosul. O Brasil decide hoje se nuestros hermanos rojos merecem fazer parte do bloco de livre-comércio da América do Sul. E a decisão deve ser favorável ao ingresso venezuelano. Muitos discordam e usam como argumento o desrespeito a um princípio básico: países cujas políticas sociais ferem valores democráticos e direitos humanos são proibidos de ingressar. E a Venezuela, todos sabem, já deixou de ser uma democracia faz tempo. E aí, isolá-la ou trazê-la para a roda?
Não me simpatizo com Chávez (para se usar de um baita eufemismo), mas pensando de uma forma geral - e não simplesmente no caso Mercosul -, isolar a Venezuela não fará as coisas melhorarem. Em primeiro lugar porque ela já não anda sozinha: Bolívia e Equador completam o trio "clarividente" da América Latina. E depois porque a melhor forma de fazer alguém mudar (de comportamento) é colocá-lo em contato com outra galera que pensa diferente (este não é exatamente o caso dos países do Mercosul, ok). Em resumo é isto: isolar só fortalece o isolado, nunca o enfraquece. Vejam os exemplos da Alemanha pós 1ª Guerra e de Cuba de Fidel. Quando dizemos a uma pessoa: "Ninguém gosta de você! Ou você muda seu jeito de ser ou nunca terá amigos", ela responde: "Dane-se, eu não preciso de vocês", e acaba por encerrar-se ainda mais em suas convicções toscas. Portanto, preparem o estoque de Lexotan e chamem a Venezuela para a roda!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Vídeo: A História das Coisas
Prepare-se para mudar a maneira como você entende o mundo. Hard users do YouTube já devem conhecer este vídeo, mas nunca é demais revê-lo, afinal a mensagem é importante. "Story of Stuff" fala como todas as coisas produzidas e consumidas pelo homem afetam a sociedade e o meio-ambiente, da extração da matéria-prima à venda do produto acabado. É, no final das contas, uma crítica convincente ao modelo frenético de produção e consumo, atentando para o rastro de prejuízo ambiental que na maioria das vezes não enxergamos.
Espero que, passada a atual crise, repensemos sobre nosso modo de vida, optando por padrões mais sustentáveis.
Espero que, passada a atual crise, repensemos sobre nosso modo de vida, optando por padrões mais sustentáveis.
A ideia é da Tides Foundation e Funders Workgroup for Sustainable Production and Consumption. Produção da Free Range Studios.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Oppinião: O 3D
Papo vai, papo vem na mesa do Fiammetta, onde comemorei meu aniversário no último domingo, chegamos ao "Up", novo filme da Pixar/Disney e - já arrisco dizer - aquele que levará o Oscar de Animação em 2010.
Eu, minha namorada e mais dois amigos queridos falávamos sobre o filme. Uma unanimidade: havíamos gostado, e muito. A divergência era sobre o por quê de uma edição em terceira dimensão se não havia nenhuma cena que explorasse "de verdade" o recurso. Neste caso, ficou 3 contra 1: eles achavam desperdício pagar mais pelo ingresso e usar um óculos incômodo se os efeitos tridimensionais eram subexplorados; eu defendia a ideia de que, ainda assim, o filme em 3D era mais interessante do que o outro, também em 3D, só que menos - vocês entenderam rs. Confessei mesmo que entrei na sala sem a expectativa de ver figuras estourando da tela e vindo parar no meu nariz.
Veremos mais e mais filmes em 3D. E não é só animação. "O Cavaleiro das Trevas" teve algumas cenas filmadas em terceira dimensão e rodadas para poucas pessoas em sessões especiais. Foi um aperitivo. Em breve será lançado "Avatar", o novo filme de James Cameron ("Titanic"), live-action e... 3D. É uma tendência. A questão é: quando o 3D vai deixar de ser exceção e virar regra? A Meio&Mensagem fez esta pergunta a Carlos Saldanha, diretor brasileiro do maior sucesso de bilheteria de 2009, por enquanto: "A Era do Gelo 3". Saldanha acha que no caso dos live-actions a coisa não deve ser assim tão veloz, pois filmar e exibir em terceira dimensão exige equipamentos especiais de estúdios e cinemas. O custo dos exibidores tende a ser maior, mas aqueles que já possuem salas 3D comprovam o sucesso deste tipo de produção.
Outra coisa: quando vamos assistir a um filme 3D em um parque temático, esperamos ser estimulados ao máximo - não só por recursos visuais mas também pelo tato: a cadeira vibra, há esguichos de água que saem sabe-se lá de onde, etc. A atração é o 3D. Neste caso, o roteiro é escrito sob a seguinte orientação: "Pense em cenas que explore ao máximo o recurso. As pessoas querem ser estimuladas, não necessariamente ver uma história legal". No caso de filmes como "Up" (e da maioria exibida em cinemas comuns), a prioridade é a história, é claro. O roteiro não deve ficar amarrado a "faça o espectador pular da cadeira!". Por isso eu já não esperava nenhum grande estímulo sensorial. Minha expectativa residia 100% sobre a história. O 3D só faz com que tudo pareça mais real; sentimo-nos mais envolvidos e sensibilizados.
Mas o "mais importante" dessa história toda é que não podemos fazer isso em casa. A onda 3D vai deixar de ser onda e virar o próprio oceano, menos para nos agradar e mais para tentar reaquecer o cinema como negócio. Ou seja, para ver o filme em terceira dimensão só pagando 12 reais no cinema mais próximo (meia entrada!). Enfim, mesmo com "pouco 3D", "Up" é um barato.
Eu, minha namorada e mais dois amigos queridos falávamos sobre o filme. Uma unanimidade: havíamos gostado, e muito. A divergência era sobre o por quê de uma edição em terceira dimensão se não havia nenhuma cena que explorasse "de verdade" o recurso. Neste caso, ficou 3 contra 1: eles achavam desperdício pagar mais pelo ingresso e usar um óculos incômodo se os efeitos tridimensionais eram subexplorados; eu defendia a ideia de que, ainda assim, o filme em 3D era mais interessante do que o outro, também em 3D, só que menos - vocês entenderam rs. Confessei mesmo que entrei na sala sem a expectativa de ver figuras estourando da tela e vindo parar no meu nariz.
Veremos mais e mais filmes em 3D. E não é só animação. "O Cavaleiro das Trevas" teve algumas cenas filmadas em terceira dimensão e rodadas para poucas pessoas em sessões especiais. Foi um aperitivo. Em breve será lançado "Avatar", o novo filme de James Cameron ("Titanic"), live-action e... 3D. É uma tendência. A questão é: quando o 3D vai deixar de ser exceção e virar regra? A Meio&Mensagem fez esta pergunta a Carlos Saldanha, diretor brasileiro do maior sucesso de bilheteria de 2009, por enquanto: "A Era do Gelo 3". Saldanha acha que no caso dos live-actions a coisa não deve ser assim tão veloz, pois filmar e exibir em terceira dimensão exige equipamentos especiais de estúdios e cinemas. O custo dos exibidores tende a ser maior, mas aqueles que já possuem salas 3D comprovam o sucesso deste tipo de produção.
Outra coisa: quando vamos assistir a um filme 3D em um parque temático, esperamos ser estimulados ao máximo - não só por recursos visuais mas também pelo tato: a cadeira vibra, há esguichos de água que saem sabe-se lá de onde, etc. A atração é o 3D. Neste caso, o roteiro é escrito sob a seguinte orientação: "Pense em cenas que explore ao máximo o recurso. As pessoas querem ser estimuladas, não necessariamente ver uma história legal". No caso de filmes como "Up" (e da maioria exibida em cinemas comuns), a prioridade é a história, é claro. O roteiro não deve ficar amarrado a "faça o espectador pular da cadeira!". Por isso eu já não esperava nenhum grande estímulo sensorial. Minha expectativa residia 100% sobre a história. O 3D só faz com que tudo pareça mais real; sentimo-nos mais envolvidos e sensibilizados.
Mas o "mais importante" dessa história toda é que não podemos fazer isso em casa. A onda 3D vai deixar de ser onda e virar o próprio oceano, menos para nos agradar e mais para tentar reaquecer o cinema como negócio. Ou seja, para ver o filme em terceira dimensão só pagando 12 reais no cinema mais próximo (meia entrada!). Enfim, mesmo com "pouco 3D", "Up" é um barato.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Oppinião: Time flies so quickly
Neste domingo fiz 24 anos. Minha irmã me perguntou como é ter 24 anos. Pesa? Na verdade, a cada aniversário o breve instante de reflexão se repete: "Caramba... vinte e tantos anos! Estamos ficando velhos". É. Passa rápido. Algumas pessoas sentem pesar, deprimem-se, expressam o desejo de voltar alguns anos no tempo, acham-se velhas. Não sou dessas. E gostaria de deixar algumas recomendações - as quais pratico - àqueles que mais sofrem do que vibram com a data do aniversário. Por mais lugar-comum que possam soar, são dicas sinceras.
Evite se arrepender das coisas que deixou de fazer. Não se arrependa de nada: este é o começo para se desapegar do passado e planejar o futuro. É idiotice brigar com o tempo - sempre invencível. É mais inteligente aliar-se a ele e fazer valer o presente. Fazer valer o presente inclui rememorar momentos passados, mantendo o contato e a amizade com pessoas que assinam os episódios idos e, por isso, fazem parte da sua história.
Pense que voltar cinco, sete, dez anos na história inclui reviver as dificuldades da época, de ter que enfrentar tudo novamente! Que saco. Não é lógico. Voltar atrás nunca pode ser considerada a melhor coisa a se fazer.
Procure ver o lado positivo das coisas (eu sei, agora cheguei ao ápice do "auto-ajuda"). É sério. TUDO tem seu lado positivo. Quando valorizamos as coisas boas de tudo que vivemos, valorizamos o presente. Ter uma atitude positiva diante da vida é o principal conselho. Este post poderia se resumir a este parágrafo.
Chegue a uma razão para estar vivo. Encontre um sentido para tudo isto. Não precisa ser algo fundamentado na filosofia ou na religião. Basta que seja algo em que acredite. Isto traz estabilidade emocional e foco na hora de agir. Os "perdidos" emocionalmente não curtem a passagem do tempo pois passam o tempo todo atrás de um sentido.
Faça o que te faz feliz. Esteja com as pessoas que te fazem feliz. E planeje o futuro. Se serve de consolo, sempre haverá gente com mais anos do que você.
Por fim, uma semana antes de completar 24, já se considere com 24. Antecipe-se. Não tente parar o tempo. Aliás, não "se" pare.
John Lennon faria 69 anos na próxima 6a feira, 9 de outubro. Morreu novo mas viveu muito.
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