segunda-feira, 26 de abril de 2010
Bye, bye Simply Red
Sexta, 23, acordei sem saber que naquela noite eu estaria no Citibank Hall para conferir a última apresentação do Simply Red. Dizem que é a última, a turnê de despedida: "Farewell". Mas sabemos que, daqui a dez, quinze anos, os caras voltam para fazer um revival, como de praxe. A propósito, Dione Warwick e Johnny Rivers estão voltando à cidade... de novo. Estes artistas estrangeiros já descobriram o filão: contra o ostracismo, um show no Canecão. Faz bem pra eles e para nós (afinal, os clássicos são bons demais!).
Meus pais vieram com a ideia e terminei indo assistir a "Farewell". Eu e muita gente. O show demorou a engrenar: Mick Hucknall e cia. começaram com uma sequência de músicas desconhecidas da maioria. Talvez alguns fãs lá da frente acompanharam-no no vocal, mas a grande maioria, principalmente a turma da cozinha, parecia decepcionar-se a cada nova e estranha canção. A coisa foi assim durante uns 40 minutos. Minha namorada disse que queria ir embora. "Calma aí, alguma hora ele vai cantar as famosas...", eu dizia. "As famosas..."; ora, não há um dia sequer que o programador da JB FM não ponha pra tocar "Stars", "For your babies", "Say you love me" ou "If you don't know me by now". Queríamos estas, é claro!
E elas vieram: "Let me see if you know aaaall the songs...", disse Hucknall, de repente. Era o sinal. E assim a sequência de clássicos começou com "For your babies", para delírio geral. O show foi bom, mas ficou faltando pelo menos três músicas ótimas. Vacilo imperdoável. "Say you love me", "You make me feel brand new" e "Never never love" não saíram, nem nos dois bis que o grupo deu. Eles fecharam com "If you don't know me by now". Rolou até a bandeira do Brasil no palco (Hucknall pegou de algum fã lá na frente). Destaque para "Money's too tight to mention", "Come to my aid" e, claro, "Stars", cujo coro vocês conferem no vídeo acima. Abaixo, o clipe de "Never never love", uma de minhas favoritas.
Após 25 anos de estrada, o Simply Red se despede... Valeu. As rádios adulto-contemporâneas continuarão a tocar seus ótimos clássicos e, quer saber?, um dia eles voltam ao Rio, aposto que voltam.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Internet rouba terceiro lugar das revistas no ranking global de investimento em mídia - e alcançará os jornais até 2012
Para todos os publicitários, seja qual for a área de atuação, a notícia que Alexandre Zaghi Lemos nos traz (reproduzida abaixo, com adaptações) é para ser lida e relida. Números sobre o investimento publicitário global em mídia.
Já não é novidade dizer que os investimentos em publicidade na internet seguem crescendo a taxas bem acima da média das outras mídias, entretanto, estudo recente aponta que, em 2009, pela primeira vez, a mídia online ultrapassou as revistas no ranking global, atraindo investimentos de US$ 55 bilhões na soma de tudo que foi investido em todo o mundo. Com isso, a internet já é dona de 12,6% do bolo publicitário do planeta, ficando atrás apenas dos jornais, que ainda respondem por 23,1%, e da soberana televisão, que tem 39,4%. Agora as revistas aparecem em 4º lugar com 10,3%.
O resultado da soma de todas as mídias aponta uma queda global próxima de 10% no investimento publicitário feito em 2009 em todo o planeta. A projeção futura aponta ainda que, já em 2012, a mídia online, em sua escalada constante de crescimento, deverá se aproximar dos jornais que, por sua vez, não conseguem fazer sua arrecadação publicitária parar de cair. A previsão é que, no ano que vem, a internet alcance uma fatia de 17,1% do bolo mundial contra 19,4% dos jornais. Curiosamente, a previsão para o desempenho da televisão é a de que seu faturamento publicitário deverá crescer ainda mais, ultrapassando os 40% de participação no bolo mundial.
Para se ter uma base de comparação, no Brasil o cenário é ainda mais favorável à televisão. Em 2009, mais de 60% de todo o dinheiro destinado à publicidade na mídia brasileira foi parar no caixa das emissoras de TV aberta. Por aqui, a internet ainda tem apenas 4,3% de participação.
Já não é novidade dizer que os investimentos em publicidade na internet seguem crescendo a taxas bem acima da média das outras mídias, entretanto, estudo recente aponta que, em 2009, pela primeira vez, a mídia online ultrapassou as revistas no ranking global, atraindo investimentos de US$ 55 bilhões na soma de tudo que foi investido em todo o mundo. Com isso, a internet já é dona de 12,6% do bolo publicitário do planeta, ficando atrás apenas dos jornais, que ainda respondem por 23,1%, e da soberana televisão, que tem 39,4%. Agora as revistas aparecem em 4º lugar com 10,3%.
O resultado da soma de todas as mídias aponta uma queda global próxima de 10% no investimento publicitário feito em 2009 em todo o planeta. A projeção futura aponta ainda que, já em 2012, a mídia online, em sua escalada constante de crescimento, deverá se aproximar dos jornais que, por sua vez, não conseguem fazer sua arrecadação publicitária parar de cair. A previsão é que, no ano que vem, a internet alcance uma fatia de 17,1% do bolo mundial contra 19,4% dos jornais. Curiosamente, a previsão para o desempenho da televisão é a de que seu faturamento publicitário deverá crescer ainda mais, ultrapassando os 40% de participação no bolo mundial.
Para se ter uma base de comparação, no Brasil o cenário é ainda mais favorável à televisão. Em 2009, mais de 60% de todo o dinheiro destinado à publicidade na mídia brasileira foi parar no caixa das emissoras de TV aberta. Por aqui, a internet ainda tem apenas 4,3% de participação.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
O sucesso do passarinho azul: números sobre o Twitter
A rede social dos 140 caracteres atingiu a marca de 100 milhões de usuários no mundo inteiro. Metade dessa turma é americana (50,9%), mas o Brasil já aparece em 2º lugar em número de twitteiros, com mais de 10 milhões de contas e 8,8% do share. Estes e outros dados estão na Superinteressante deste mês, em matéria entitulada República do Twitter.
Nesta "nação" pluricultural há 120 milhões de pessoas e sua taxa de crescimento populacional é de 6 milhões por mês. Mas a grande maioria dos "cidadãos" não posta nada, nunca: apenas 20% dos usuários tweetam. Destes 20%, os 5% mais falantes representam 75% de todo o conteúdo. São produzidas 600 mensagens por segundo e 50 milhões por dia; a maior parte, porém, não tem qualquer relevância: 40,55% são baboseiras do tipo "vou almoçar". Opiniões e conversas são 37,55% dos tweets; 8,7% são retweets; 5,85% são tweets corporativos; notícias representam 3,6% de todas as mensagens - número menor do que o de spams: 3,75%.
A hora do rush é de 10 a 11 da manhã, quando a atividade é um pouco maior do que a média do dia.
O "PIB" do Twitter, de 2006 até março deste ano, era de 10 bilhões de tweets. O curioso, porém, é que de novembro de 2008 a novembro de 2009, o número de tweets foi de 1 bi para 5 bi. Nos últimos seis meses, foi de 5 bi para 10 bi! Em outras palavras, nunca se falou tão pouco (140 caracteres) tantas vezes.
O twitteiro mais seguido no mundo é o ator Ashton Kutcher (4.623.298 followers), atrás dele vem Britney Spears (4.517.694) e a apresentadora Ellen Degeneris (4.347.197). No Brasil, o bam-bam-bam é Luciano Huck, com 1.751.643 seguidores, à frente de Mano Menezes, em segundo lugar com 1.356.446 (entre corintianos e não-corintianos) e Ivete Sangalo, com 679.441 fãs. No entanto, a realidade para a grande maioria dos twitteiros é bem mais modesta: 80% deles não possuem nem 100 seguidores.
Frente às outras redes, o Twitter ainda é mais popular do que o Facebook no Brasil: o número de brasucas na maior rede social do mundo gira em torno de 2 milhões, longe das 10 milhões de contas do Twitter. O rei destas terras, porém, continua a ser o Orkut, com 51 milhões de usuários brasileiros.
Nesta "nação" pluricultural há 120 milhões de pessoas e sua taxa de crescimento populacional é de 6 milhões por mês. Mas a grande maioria dos "cidadãos" não posta nada, nunca: apenas 20% dos usuários tweetam. Destes 20%, os 5% mais falantes representam 75% de todo o conteúdo. São produzidas 600 mensagens por segundo e 50 milhões por dia; a maior parte, porém, não tem qualquer relevância: 40,55% são baboseiras do tipo "vou almoçar". Opiniões e conversas são 37,55% dos tweets; 8,7% são retweets; 5,85% são tweets corporativos; notícias representam 3,6% de todas as mensagens - número menor do que o de spams: 3,75%.
A hora do rush é de 10 a 11 da manhã, quando a atividade é um pouco maior do que a média do dia.
O "PIB" do Twitter, de 2006 até março deste ano, era de 10 bilhões de tweets. O curioso, porém, é que de novembro de 2008 a novembro de 2009, o número de tweets foi de 1 bi para 5 bi. Nos últimos seis meses, foi de 5 bi para 10 bi! Em outras palavras, nunca se falou tão pouco (140 caracteres) tantas vezes.
O twitteiro mais seguido no mundo é o ator Ashton Kutcher (4.623.298 followers), atrás dele vem Britney Spears (4.517.694) e a apresentadora Ellen Degeneris (4.347.197). No Brasil, o bam-bam-bam é Luciano Huck, com 1.751.643 seguidores, à frente de Mano Menezes, em segundo lugar com 1.356.446 (entre corintianos e não-corintianos) e Ivete Sangalo, com 679.441 fãs. No entanto, a realidade para a grande maioria dos twitteiros é bem mais modesta: 80% deles não possuem nem 100 seguidores.
Frente às outras redes, o Twitter ainda é mais popular do que o Facebook no Brasil: o número de brasucas na maior rede social do mundo gira em torno de 2 milhões, longe das 10 milhões de contas do Twitter. O rei destas terras, porém, continua a ser o Orkut, com 51 milhões de usuários brasileiros.
domingo, 4 de abril de 2010
Indiscreto: Heinz muda 180º
A tradicional marca de ketchup Heinz mudou a embalagem para acabar de vez com o top-top dos aficcionados pelo molho. A abertura agora está na base do pote - como em alguns condicionadores de cabelo - e não mais no topo. Assim, ninguém precisa mais ficar dando aquelas porradinhas desagradáveis no fundo da embalagem para fazer o ketchup descer - será? Bem, como não sou fã de ketchup dificilmente experimentarei a mudança, mas aí está.
.
.
Assinar:
Postagens (Atom)