sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Clonagem de marcas: o atalho do branding

Passeando pelo Jardim Oceânico, eis que observo o letreiro de um botequim: Pé na Jaca. O nome, em si, não tem nada de mais - expressão corriqueira, associada ao fato de exceder os limites, geralmente usada quando comemos ou bebemos demais da conta. É provável que, ao dobrar a esquina, eu já não me lembrasse de como se chamava o boteco. Isto se... não se tratasse de uma marca clonada. Se rodarmos esse brasilzão encontraremos uma porção delas. Na Barra tem pelo menos duas. Além de Pé na Jaca, há a concessionária Américas.

A vantagem de se clonar uma marca? Ora, de cara você já consegue um lugar garantido na mente do público, sem precisar gastar com comunicação, mas aproveitando-se do fato de ele já ter visto aquela marca em algum lugar... Se a referência já existe, colar-se a ela é o caminho mais curto para ser lembrado. E as referências, nestes casos, são nada mais nada menos do que produtos culturais - novelas! - cujos nomes e logos vemos à exaustão durante sete, oito, nove meses. Contratar um especialista em branding? Pra quê?

O botequim Pé na Jaca: e não é cenográfico.



















O Clone da América: é pra deixar até Gloria Perez confusa.

3 comentários:

Flávia Araujo disse...

sem novidades por aqui... te amo

Vilaça disse...

Dá uma olhada nessa loja de pneus imitando a logo da Ricardo Eletro! hahaha http://www.omelhordobairro.com.br/riodejaneiro-jacarepagua/userfiles/image/V3%20PNEUS/V3%20Site2.jpg

Pepê disse...

ótimo exemplo Vila! hahahaha

 
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