sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Brasil, o país do salto.

Olha que cena curiosa eu presenciei hoje, voltando da academia. Três garotos se reuniram no play do prédio e decidiram brincar. Embora um deles vestisse a camisa do Botafogo, não havia bola de futebol, nem de basquete, nem ninguém contando até cem contra a parede. Os moleques aproveitaram o piso da calçada, alguns sapatos e chinelos para brincar de salto em distância. É isso mesmo. Reparem na foto.
Uma das crianças assume a posição do saltador, vem correndo de uma certa distância para pegar impulso e salta. A outra faz as vezes do árbitro com as bandeiras, que assinala se o "atleta" queimou o salto (bandeira vermelha) ou não (bandeira branca). Vejam vocês que a bandeira branca é a meia de um dos garotos, e a vermelha é uma espécie de flor desta cor a qual eles arrancaram de um dos arbustos próximos à "pista". O terceiro menino fica atento para marcar (com um chinelo ou um tênis) o exato ponto em que o saltador aterrissou. 
A caixa de areia (não sei se é assim que os experts a chamam) é esta área com as pedras marrons. E para não queimar o salto, o "atleta" deve pular ao atingir o granito. Na foto, o botafoguense é o juiz das bandeiras e o garoto atrás do poste é aquele que marca a distância do salto. Só não consegui enquadrar o saltador.
Maureen Maggi anda fazendo escola.

3 comentários:

Flávia Araujo disse...

este é o clima olímpico!

tima disse...

espero que nenhum deles seja o babaca que fica gritando: o vóooooo o tempo td as 6 horas da noite.. eu sempre acho que o moleque tá morrendo sei lá...

^^

Unknown disse...

Com licença poética e retirando do contexto da foto, e levando para o cotidiano... Brasil, o país do assalto!

 
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