Saiu na Superinteressante deste mês uma matéria legal para todos que trabalham com marketing. Para se dar bem na área é fundamental conhecer o comportamento do consumidor, e para isso toda empresa que se preza costuma fazer pesquisa de mercado. É preciso estar atento às diferenças regionais que, no caso do Brasil, são proporcionais às dimensões do país. Não dá, por exemplo, para achar que se um produto é sucesso em São Paulo, o será em Salvador. Ingressar em um novo mercado exige estudo, observação, sensibilidade.
Não faltam pesquisas para definir o perfil do brasileiro de norte, sul, leste e oeste. Começamos pela região sudeste. Veja o que as empresas já concluíram sobre essa turma e de que forma se adequam ao perfil.
São Paulo
SUDESTE
OBCECADO COM TEMPO
Tempo é dinheiro nessa terra. A construtora Cyrela, por exemplo, já percebeu isto e arrumou um jeito de poupar minutos preciosos de clientes: juntar casa e trabalho no mesmo prédio. Construiu dois empreendimentos assim em São Paulo, únicos no país. Já 90% dos prédios que a Tecnisa ergueu em Sampa possuem um espaço para se cuidar dos bichinhos de estimação - o pet care; onde o dono pode tosar e dar banho em seus animais sem ter de enfrentar trânsito.
DETALHISTA
Haja paciência para os comissários que fazem a ponte aérea Rio-São Paulo: é nela que estão os passageiros mais exigentes - querem saber dos nutrientes da refeição, não gostam quando não conhecem a marca servida e reclamam se falta o refri light. "Os comissários já perceberam que os passageiros desses voos preferem bebidas com baixa caloria", diz Murilo Barbosa, diretor de marketing da Gol.
NERVOSO
No sudeste há muita riqueza, mas também há muito trabalho e muito estresse. O povo dessa região tem a fama de nervosinho entre as empresas. E a cabeça costuma explodir principalmente no quesito SAC - serviço de atendimento ao cliente. Pensando nisso, a Tecnisa contratou só mulheres com voz grave para seu quadro de atendentes. "São nossas sussurradoras", diz Romeo Busarello, diretor de marketing da empresa. Candidatas com voz estridente rodaram no processo seletivo. A medida foi adotada com base em experiências feitas na cidade mais tensa de todas: São Paulo.
Próxima parada: Sul
Texto ligeiramente adaptado. Super nº 275, de fev/2010.
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