quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009-2010

Desejo a todos os meus amigos e leitores do blog um excelente Ano Novo. Que 2010 traga novos ares e bons posts para estas bandas da web. Obrigado pela companhia e vamos em frente!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Marketing: Preço sugerido goela abaixo

Está na tampa do Guaraná Antarctica, versão caçulinha, para quem quiser ver: preço sugerido, R$ 0,99.
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O fabricante, vale lembrar, vende à loja de varejo seus produtos, recebe por eles e deixa de ter qualquer poder sobre o preço que o produto receberá na gôndola. O dono da garrafinha de guaraná é o supermercado que, é claro, pode atribuir ao produto o preço que achar mais adequado a seus interesses.
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A falta de poder sobre o preço gera certo incômodo nos fabricantes - ora, tudo que a Antarctica quer é que o seu caçulinha venda mais do que o caçulinha da Coca, levando o varejista a recomprar o seu produto. Imagine, então, o que é ter que vencer o concorrente (ao seu lado na gôndola) sem ter o poder de mexer no preço da sua própria marca? Por essas e outras, é natural a prática de sugerir preços: fabricantes dizem aos supermercados quanto eles devem cobrar. A recomendação geralmente acontece nos bastidores. Esta é a primeira vez que vejo (não significa que nunca havia sido feito anteriormente) uma marca estampar o preço sugerido na embalagem do produto, logo na tampa, para que qualquer cliente possa ver. Isto porque com relação à embalagem e ao rótulo da mercadoria, a falta de ingerência é do varejista.
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Imaginem: nesta situação, que supermercado venderia o caçulinha por mais de 99 centavos? Quem da empresa vai explicar ao cliente (quando ele for reclamar) a relação fabricante-varejista, e fazê-lo entender que aquele é o preço que o Guaraná Antarctica quer que o supermercado cobre, mas que, por outro lado, o supermercado deseja margens maiores!?... Quem teria a coragem e disposição de bancar esta saia justa? Eu confesso que não sei quanto o Zona Sul cobrou pela garrafinha da foto, mas posso apostar que foram 99 centavos.
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Pode até ser uma ação inteligente por parte do Guaraná Antarctica, mas de "sugerido" este preço não tem nada.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009: Wilson Simonal x Michael Jackson


Quis o destino que Wilson Simonal e Michael Jackson virassem tema, no mesmo ano, de filmes-documentários. "Ninguém sabe o duro que dei" e "This is it", de longe, não têm nada em comum; mas, de perto, na minha opinião, servem de insumo para falarmos não apenas de música, mas de cultura e sociedade. Na verdade, só quero usá-los como gancho para fazer uma breve reflexão sobre uma qualidade ausente, de forma geral, entre os brasileiros, e que temos que adquiri-la de uma vez por todas se quisermos fazer bonito da próxima década em diante: o profissionalismo.

Antes que alguns se revoltem, digo logo: eu sou fã da voz e da música de Simonal. Mas talvez tenha faltado nele o que sobrou em Michael Jackson: a referida qualidade. Enquanto nós temos clara dificuldade de separar o pessoal do profissional, por razões inúmeras e históricas, os americanos, por sua vez, sabem como poucos fazer esta distinção.

Achamos graça quando contam que Simonal tinha total domínio da plateia, a ponto de sair do palco, ir ao salão anexo e pedir um drinque, enquanto a multidão sustentava a música, cantando sozinha e emocionada. Simona voltava dali a alguns minutos e retomava de onde o público estava. É legal, é engraçado, é genial. Concordo. Acontece que, meses depois, vejo Michael Jackson dizer a todo o seu staff de músicos e dançarinos algo do tipo: "Eu quero que o som saia exatamente como está no disco. Quero a música como no disco, como o público conhece" e depois, numa espécie de preleção com toda a equipe, à véspera de estrear sua turnê: "Estas pessoas querem ver um espetáculo inesquecível. Elas estão pagando para viver uma experiência única, que as afaste dos problemas de suas vidas. É isso que temos que fazer. Dar a elas uma experiência única".

E aí? Depois de assistir a MJ dedicar-se a cada verso como se preparasse para sua primeira apresentação na carreira, preocupar-se com cada som, passo, luz, efeito especial - tudo, absolutamente tudo, com um empenho de operário, não de estrela pop; depois de ter assistido a Michael Jackson trabalhando, aquela historinha do Wilson Simonal perdeu ligeiramente a graça.


Não vou entrar no mérito da intenção do diretor Kenny Ortega ou coisa que o valha. Não sei como era MJ em sua vida privada. Como profissional, ele era exemplo. As cenas de "This is it" me parecem sinceras. A escapadinha do palco de Simonal não tem nada de determinante na vida do cantor. Em si, trata-se de um episódio sem importância e simplesmente curioso. Mas o que ele pode revelar é o que de fato importa. Já disse neste blog o que penso sobre a história de Simona (reveja). No mais, é um retrato do brasileiro típico: talentoso e criativo - até mais do que o americano -, mas que não sabe usar corretamente sua capacidade para enriquecer, pelo simples fato de não saber servir e achar-se antes um superstar, quando deveria ver-se, neste caso, como músico ou cantor.

Estamos entrando em uma década fundamental para a transformação do Brasil. Eventos de grande porte como Copa do Mundo e Olimpíada mudam a cara do país. Mas de nada valerá as maquiagens urbanas - nada mesmo! - se não mudarmos a cabeça do povo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

WWW = What a Wonderful World


No último sábado, minha irmã parecia mãe em sala de espera de hospital, aguardando ansiosa notícias sobre o estado de saúde do filho, na mesa de cirurgia. Seu iPod tinha deixado de ser reconhecido pelo iTunes. Resultado: ela não mais conseguia atualizar seu brinquedo com as novas músicas baixadas. Nesta história, o cirurgião era eu. E, no início, confesso que bati cabeça frente ao mistério. Meu iPod (uma versão mais moderna) tinha acesso ao iTunes. Por que o dela não teria?

Primeiro procedimento: o assopro. Peguei a extremidade do cabo USB que vai na base do aparelho e assoprei. Fiz o mesmo com o iPod. Reconectei e nada. Não, não tentei uma sacudida ou aquele tapinha milagroso. Me ocorreu, minutos depois, a solução. No início do mês eu havia feito a atualização do iTunes: do 8 para o 9. Era possível que a nova versão não reconhecesse os modelos mais antigos de iPod(vai entender!).


"Downgrade itunes" - digitei no Google. "Downgrade?", perguntou minha irmã. Expliquei o que era enquanto buscava, entre as referências que apareceram na página, a que me parecia a melhor. Clicamos sobre um vídeo, um garoto explicava em inglês o step by step. Seguimos suas indicações até o momento que descobrimos que elas só valiam para o Windows. Minha irmã achou graça do menino nos ensinando como fazer.

Voltamos aos resultados da busca do Google e entramos num chat. Lá encontramos mensagens de pessoas com o mesmo problema de minha irmã. Uma delas dizia "i'm sad...". Vivian gritou: "Viu? I'm sad também!", numa clara identificação com a usuária desconhecida.

Paramos sobre uma mensagem que dava o passo a passo para o downgrade. Antes de lê-la, decidi ir um pouco mais abaixo e logo tive a confirmação de que aquela era a melhor dica. Um dos recados posteriores começavam assim: "Gangsta Penguin... you are a genius!". All right, voltei ao Gangsta Penguin, segui seus passos, reinstalei a versão 8 e o iPod era novamente reconhecido. A cirurgia foi um sucesso. Vivian me abraçou e fez coro com outros usuários que, no mesmo fórum, criticavam a versão 9 do iTunes: "É uma porcaria mesmo!".
Mais tarde, naquele sábado, precisei dar um nó na minha gravata. YouTube. Aprendi a dar o nó simples (o que aparece acima é o semi-windsor) com um vídeo bem didático. Nos comentários, gente como eu postava palavras de agradecimento ao autor. Coisas do tipo: "Valeu, finalmente aprendi!", "Valeu, ajudou muito na minha formatura", "Só isso que eu precisava... Obrigado".

Neste dia comprovei o real significado do WWW.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Claquete: Foi dada a largada - Globo de Ouro já tem seus indicados

Se me pedirem para dizer algo sobre a lista dos indicados da HFPA ao Globo de Ouro 2010, o primeiro nome que me vem à cabeça é: Sandra Bullock. Sim, me surpreendi ao ver que a atriz tem duas indicações - por "A Proposta" e "The Blind Side". Vale dizer que foi uma surpresa agradável. Bullock nunca foi de figurar em listas de prêmios e, de repente, quando dava pinta de que já andava decadente, nos aparece em duas categorias. Ainda que não leve (e acho que não leva mesmo), é uma surpresa.

Ok, a propósito, Meryl Streep também recebeu duas indicações. Concorre à Melhor Atriz em Comédia por "Julie & Julia" e "It's Complicated". Tudo normal, né? Vocês poderiam dizer: "Tá, qual é a outra novidade além das aparições da Sandra?", ou "Quais são as quatro indicadas à melhor atriz, pois uma das vagas já é de Meryl". Desta vez, ela levou duas vagas e disputa contra ela mesma.

Porém, isto não é garantia de vitória. Sabem quem são suas concorrentes? Nada mais nada menos do que Marion Cotillard (a Piaf, por "Nine") e Julia Roberts (por "Duplicidade"), além de Bullock por "A Proposta". Aliás, devo dizer, Sandra Bullock está de fato muito bem em "A Proposta". Merecida indicação. Assim como é justa a indicação de Meryl "Julia Child" Streep.
 
Tô curioso para ver "Nine" só pela lista dos atores que concorrem ao GO: Marion Cotillard, Daniel Day-Lewis e Penélope Cruz. O elenco ainda conta com Judi Dench, Nicole Kidman e Sophia Loren. O diretor é Rob Marshall, de "Chicago". Tá bem de currículo, sem dúvida. "Nine" também disputa o prêmio de Melhor Filme Comédia/Musical contra "Julie & Julia", "It's Complicated", "Se Beber, Não Case" e "(500) Dias com Ela".

"(500) Dias com Ela" vem crescendo. Watch out! Está pintando mais um "Pequena Miss Sunshine"... Chega ao Oscar?

Anotem este título: "Precious", ou "Preciosa". Será um dos 10 filmes indicados à Melhor Filme no Oscar 2010. Isto mesmo, o Oscar 2010 terá dez indicados - mas isto é assunto para um outro (e indignado!) post.

George Clooney é o cara em Hollywood. "Amor sem Escalas" (Up In The Air) é o filme com o maior número de indicações ao GO 2010 - seis! - e deve aparecer no Top 10 do Oscar também.
 
"Bastardos Inglórios" é outro nome que vamos ouvir falar até o final da temporada de prêmios. E eu ainda não assisti... =p 4 indicações ao GO.

Indicados à Melhor Filme Dramático (é desta categoria que sai, tradicionalmente, o ganhador do Oscar): "Avatar", "The Hurt Locker", "Bastardos Inglórios", "Preciosa" e "Amor Sem Escalas".

Para terminar - por hoje -, uma pergunta: onde foi parar "Onde Vivem os Monstros"? Uma indicaçãozinha à Melhor Trilha Sonora e só. Ainda não assisti, mas já acho que merecia um pouco mais. Ok, deve ser um filme muito mais para as categorias técnicas do que para as principais. Como o GO não dá prêmio de Direção de Arte, Maquiagem e Efeitos Especiais, o filme de Spike Jonze deve vir com mais força no Oscar.

O Globo de Ouro acontece no dia 17 de janeiro de 2010. Conheça todos os indicados do cinema e da TV aqui. Até.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Design para quê? ou Por que mamãe grita tanto com vovó?

As novas gerações de designers industriais devem dedicar mais atenção a um segmento da população que, até hoje, é simplesmente ignorado pela tecnologia: os idosos. Como justificativa, pensem que a tendência é vivermos cada vez mais. Queiram ou não, o número de velhinhos vai aumentar, para tristeza da previdência social e alegria do rei, Roberto Carlos. Os grandes negócios deste séculos serão aqueles que se voltarem para a terceira idade.

Mas não é por este motivo que faço o apelo. A verdadeira razão é a seguinte: quase todos os dias escuto minha mãe se descabelando no telefone com minha avó. É sério, ela surta. Isto porque minha avó, com 83 anos e lúcida, apanha para falar no celular: ou ela se enrola com os botões, ou não ouve o que minha mãe fala do outro lado da linha. Surdez? Bullshit. Ela apenas não colocou o ouvido na altura correta.

Nada, porém, é mais desesperador do que o tal controle remoto da NET. Eu já perdi as contas das vezes que minha vó reclamou com minha mãe que a NET estava "fora do ar" ou "com problema", ou que ela não estava conseguindo mudar de canal. E lá vai minha mãe (às vezes sobra para mim e para minha irmã) até a casa da vovó para resolver o "problema" - porque, como já disse, é impraticável resolvê-lo por telefone. Ao chegarmos lá, eis que encontramos um porta-retrato em frente ao aparelho, bloqueando a transmissão do sinal. Empurramos o porta-retrato para o lado e, voilà, o controle volta a funcionar que é uma beleza. Rimos para não chorar. Com frequência, a culpa é simplesmente de um botão acionado involuntariamente ou não, cuja ação ela não sabe desfazer. E ainda há a porcaria do menu inicial, do qual ela, às vezes, não consegue sair. Minha mãe grita no telefone, repassa a lição pela ducentésima vez e minha avó, pobre, finge que entendeu só para não estressá-la mais.

O que fazemos? Para dar conforto e diversão a nossos velhos precisamos, antes, nos desgastar, enfiando-lhes goela abaixo regras de como usar que, por mais didáticos que sejamos, jamais irão entrar-lhes na cabeça. A não ser que, no passado, vovô ou vovó tenham exercido alguma atividade mais ligada às tecnologias "de ponta" da época e adquiriram, ao longo do tempo, a inteligência necessária para operá-las e se adequar mais facilmente às suas atualizações. Na maioria dos casos, entretanto, é tudo muito, mais muito entrópico para eles. Tudo evoluiu muito rapidamente e o processo os excluiu.
  Vovó consegue jogar Wii, mas não consegue mudar o canal da TV: como pode? Design.

Não tenho dúvidas de que a solução está na mão dos desenhistas industriais. Estes caras deveriam acordar todos os dias e repetir, antes mesmo de se levantarem da cama: "Menos é mais", "Seja intuitivo, seja intuitivo, seja intuitivo". Reparem no controle da NET: é botão demais. Minha avó não quer saber se sua TV tem mais de 200 canais. Ela assiste a no máximo 4! Diminuam o número de botões e aumentem o tamanho daqueles que restarem. Velhos não enxergam direito! Iconografia nem sempre é a melhor ideia. Se eu fosse desenhar o celular da minha avó, faria-o com duas teclas enormes: "Atender" e "Ligar para Hedu" (minha mãe). Pronto.

Definitivamente, da mesma forma que quando alguém não entende seu anúncio a culpa é sua, não do espectador (por mais idiota que ele seja), se nossos avós apanham da tecnologia, o problema está na tecnologia, não em nossos avós.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sobre livros & books: números do mercado editorial

Estou prestes a terminar meu primeiro romance, mas os números do mercado editorial brasileiro são pouco animadores se comparados com os do americano. Já estou pensando em contratar um tradutor para transformar A Garota do Parque em The Girl of the Park. A culpa, porém, não é só da tecnologia (já ouviram falar no Kindle, certo?). O problema está no hábito (ou na falta dele): o brasileiro lê pouco. Confiram alguns números:

95,5 MILHÕES (50%) de brasileiros leram algum livro em 2008. 43 MI deles (45%) não terminaram a leitura. 47,4 MI (49%) são estudantes que leram para a escola.

Leitores brasileiros compram 1,2 LIVROS por ano. Leitores americanos compram 6,7 LIVROS por ano.

Faturamento do mercado editorial americano em 2008: R$ 90 BI (pop. aprox.: 300 mi) Do brasileiro: R$ 3,3 BI (pop. aprox.: 190 mi)

Livros impressos nos States: 3 BI
Livros impressos no Brasil: 333 MI

Recorde! J. K. Rowling já vendeu 375 milhões de livros da saga "Harry Potter". J. K. ganha R$ 9 MILHÕES por semana em royalties.

Ela é a autora mais bem paga do mundo: R$ 500 MI por ano, seguida de:
2º James Patterson: R$ 85 MI (autor de suspenses como 1º a Morrer, Quando Sopra o Vento, etc.)
3º Stephen King: R$ 80 MI
4º Tom Clancy: R$ 60 MI (temas policiais, histórias de terroristas - americanos adoram...)
5º Danielle Steel: R$ 50 MI

Os autores estrangeiros mais traduzidos no Brasil:
Barbara Cartland, 360 edições
Agatha Christie, 315
Joseph Murphy, 245
Danielle Steel , 232
Sidney Sheldon, 214

Ao menos podemos nos orgulhar de ter o autor vivo mais traduzido no mundo. Uma bala para quem advinhar o nome da fera. Mole, né? 67 línguas para Paulo Coelho.

Dados extraídos da Superinteressante (ed. 272, dez/2009, p. 36)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Claquete: Julie & Julia


Dei a dica no antepenúltimo post e fui correndo conferir o filme, afinal, se a dica fosse furada dava tempo de voltar aqui e me corrigir, rapidinho. Não é furada. E digo mais: Julie & Julia superou minhas expectativas e vai chegar (a partir de agora, quando eu disser "vai chegar" me refiro às listas de premiações que acontecem de janeiro à março de 2010).

O filme é delicioso. Meryl Streep e Amy Adams mais uma vez estão absolutamente firmes, ótimas, encantadoras. Amy é uma bela atriz - não sei se cheguei a escrever aqui, à época do Oscar, mas ela já me conquistara em "Dúvida"; para mim, é dela a melhor performance entre os 4 atores que foram indicados ao Oscar por este filme (além de Adams e Streep, Philip Seymour Hoffman e Viola Davis também concorreram à estatueta - ninguém levou).

Julie & Julia é também engraçado. Meryl Streep e Stanley Tucci parecem ter nascido um para o outro, embora o contraste físico nos faça duvidar disto a princípio. Aliás, a corpulência de Julia Child só contribui para torná-la mais simpática.

É importante ressaltar: já na parte final (não se preocupem, não vou contar), há um fato na história que faz com que o filme seja um pouquinho mais do que um "água com açúcar". O fato rompe uma certa aura de harmonia e empatia que se estabelece, desde a primeira cena, entre o público e as personagens principais. Não chega a romper, vá lá, mas certamente a abala. Somos obrigados a nos confrontar com o juízo muito positivo que havíamos criado ao longo do filme acerca de uma das personagens. A atitude nos inquieta por parecer claramente incoerente com o caráter da personagem. Como não existe nenhuma vilã na história, não somos acometidos pela raiva, mas pela decepção. É aí que o filme se torna ainda mais interessante, porque humano.

Portanto, reforço: assistam à Julie & Julia. Ainda melhor se for num domingo à tarde.

A verdadeira Julie Powell: até que lembra a Amy Adams, não?

Indiscreto: Armazém do Café aproveita a oportunidade


E depois da sessão de cinema, sentamos no Armazém do Café (como era de se esperar, o filme deu fome). Flavinha observou o adesivo na porta e eu achei legal fotografar. A marca faz bom uso do chamado marketing de oportunidade, isto é, toma um assunto que está na boca do povo e na rua (literalmente, no caso da Lei Seca!) e cria um gancho para promover a marca. O resultado é uma comunicação mais atual, mais próxima da realidade e, por isso, muitas vezes mais eficiente.

No entanto, eu ainda prefiro a "Operação Asfalto Liso - Eu apoio": uma entre as várias paródias que rolam por aí.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Claquete: Façam suas apostas

Daqui a 20 dias (15/01) entramos oficialmente na temporada de premiações do cinema americano, com o anúncio dos indicados ao Globo de Ouro 2010. E, quem me conhece, sabe que é um de meus expedientes favoritos apostar em nomes durante esta escalada que culmina no início de março, com a entrega do Oscar. Nesta sexta, dia 27, estreia nas telas brasileiras uma de minhas apostas: Julie & Julia. Não sei se tem força para chegar ao Oscar, mas arrisco dizer que é um dos concorrentes ao Globo de Ouro (nossa primeira escala), na categoria Melhor Filme Comédia/Musical. Trailer de "Julie & Julia": oscarizável?

O filme reedita a dobradinha que deu muito certo em Dúvida: Amy Adams e Meryl Streep. Dessa vez, no entanto, elas não se encontram pois suas personagens vivem em épocas e lugares distintos. Parece-me ser um bom filme. Aliás, do pouco que li, me lembrou ligeiramente As Horas, pelas histórias que se interrelacionam e por contar também com o talento de Streep (a "Mrs. Dalloway" contemporânea).

Fica então a aposta e a dica para o fim de semana.

Identidade de marca: McDonald's é verde

Não é de hoje que a rede de fast-food McDonald's se esforça para transmitir uma imagem ligada à saúde, ao bem-estar físico e à responsabilidade social e ambiental. Definir novas orientações de identidade de marca não é tão difícil, o problema mesmo é fazer com que o público perceba esta transformação. É aí que reside a diferença entre identidade e imagem. E no caso do McDonald's, não sei dizer se esta última já anda em sintonia com a primeira. Fato é que não falta empenho por parte da empresa.

A nova cartada - e uma das mais radicais - foi trocar o vermelho tradicional pelo verde no logotipo e nas fachadas das lojas. Pelo menos assim começa a ser na Alemanha (primeiro país europeu a empreender a mudança - onde mais seria, a propósito?). Até o fim de 2009 cem restaurantes da cadeia vão trocar de cores. Algumas franquias no Reino Unido e na França já estão fazendo o mesmo. Não há, porém, indícios de que a ação será repetida fora da Europa. Vale lembrar que trabalhar com identidade é, também, se adequar a culturas locais. Na Europa, sabemos, a questão ambiental é prioritária e a sociedade pressiona governos e empresas por iniciativas verdes, mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Assim, faz sentido ficar verde lá e permanecer vermelho por aqui - por enquanto.
 

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Guerrilha: Avamys, GSK

Laboratórios farmacêuticos travam uma verdadeira guerra below-the-line para fazer com que seus produtos conquistem espaço nas receitas médicas Brasil afora. O que nós, não-médicos, vemos, no máximo, é o filme institucional com belas imagens e uma baladinha legal. As tais comissões é arma poderosa, mas não a única. Eventos de medicina se transformam em ringue para ações promocionais, de patrocínio e lobby.

Quem foi ao último Congresso Internacional de Otorrinolaringologia, realizado em São Paulo, este ano, além de voltar cheio de brindes, viu até laboratório apelando para guerrilha - o que é sempre uma ótima ideia, na minha opinião. O GSK aproveitou um chafariz "sub-utilizado", no prédio do evento, para fazer a instalação abaixo e chamar a atenção de todos para sua marca de spray nasal, Avamys.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vídeo: A tabuada dos 9 na palma da mão

A tabuada dos 9 da forma mais simples do mundo. Essa "cola" nenhum professor tira de você. Talvez alguns já conheçam a técnica. Para mim é novidade. Gostaria de tê-la aprendido vinte anos atrás, agora já é tarde... =/
 

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Oppinião: Agassi e Venezuela


Eu gostaria de saber o que é que um cara como o Agassi ganha ao declarar em sua biografia que consumiu drogas. É impressionante, todo celeb quando decide escrever suas memórias confessa o uso de drogas em algum momento da vida. Por quê? Será que é ideia de editores insensatos? - "Precisamos de um capítulo bem polêmico, você deve ter alguma confissão cabeluda, diz aí". E é natural (ao menos para mim) que essa turma tenha experimentado, algum dia, qualquer substância ilícita. Mas que se dane! Ele não precisa colocar isto em um livro. Principalmente por se tratar de um atleta que, com sua performance em quadra e inúmeros títulos, inspira as novas - e nem tão novas assim - gerações de tenistas e esportistas em geral. Esse cara não tem ideia da irresponsabilidade de sua declaração (gratuita!). Ele não venderia menos livros se a omitisse. Atletas, músicos, atores, apresentadores de TV e qualquer outro ícone cultural, se liguem: confessar o uso de drogas em biografias não é cool! Pode ser legal usar (eu nunca experimentei), mas dizer que usou, assim, gratuitamente, para fãs e leitores, é "perder a linha, sacou?", "é ser sem noção total...".

Decepção. É esta a palavra para Andre Agassi - não por ter consumido metanfetamina ou cristal ou o bagulho que for, mas por não ter guardado isto com ele para sempre. Por um acaso o uso da droga foi providencial para um grande feito histórico? Não? Então, por qué no te callas?


E parafraseando o Rei da Espanha no episódio emblemático com Hugo Chávez, aproveito para falar de Venezuela e Mercosul. O Brasil decide hoje se nuestros hermanos rojos merecem fazer parte do bloco de livre-comércio da América do Sul. E a decisão deve ser favorável ao ingresso venezuelano. Muitos discordam e usam como argumento o desrespeito a um princípio básico: países cujas políticas sociais ferem valores democráticos e direitos humanos são proibidos de ingressar. E a Venezuela, todos sabem, já deixou de ser uma democracia faz tempo. E aí, isolá-la ou trazê-la para a roda?

Não me simpatizo com Chávez (para se usar de um baita eufemismo), mas pensando de uma forma geral - e não simplesmente no caso Mercosul -, isolar a Venezuela não fará as coisas melhorarem. Em primeiro lugar porque ela já não anda sozinha: Bolívia e Equador completam o trio "clarividente" da América Latina. E depois porque a melhor forma de fazer alguém mudar (de comportamento) é colocá-lo em contato com outra galera que pensa diferente (este não é exatamente o caso dos países do Mercosul, ok). Em resumo é isto: isolar só fortalece o isolado, nunca o enfraquece. Vejam os exemplos da Alemanha pós 1ª Guerra e de Cuba de Fidel. Quando dizemos a uma pessoa: "Ninguém gosta de você! Ou você muda seu jeito de ser ou nunca terá amigos", ela responde: "Dane-se, eu não preciso de vocês", e acaba por encerrar-se ainda mais em suas convicções toscas. Portanto, preparem o estoque de Lexotan e chamem a Venezuela para a roda!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vídeo: A História das Coisas

Prepare-se para mudar a maneira como você entende o mundo. Hard users do YouTube já devem conhecer este vídeo, mas nunca é demais revê-lo, afinal a mensagem é importante. "Story of Stuff" fala como todas as coisas produzidas e consumidas pelo homem afetam a sociedade e o meio-ambiente, da extração da matéria-prima à venda do produto acabado. É, no final das contas, uma crítica convincente ao modelo frenético de produção e consumo, atentando para o rastro de prejuízo ambiental que na maioria das vezes não enxergamos.

Espero que, passada a atual crise, repensemos sobre nosso modo de vida, optando por padrões mais sustentáveis.



A ideia é da Tides Foundation e Funders Workgroup for Sustainable Production and Consumption. Produção da Free Range Studios.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Oppinião: O 3D

Papo vai, papo vem na mesa do Fiammetta, onde comemorei meu aniversário no último domingo, chegamos ao "Up", novo filme da Pixar/Disney e - já arrisco dizer - aquele que levará o Oscar de Animação em 2010.

Eu, minha namorada e mais dois amigos queridos falávamos sobre o filme. Uma unanimidade: havíamos gostado, e muito. A divergência era sobre o por quê de uma edição em terceira dimensão se não havia nenhuma cena que explorasse "de verdade" o recurso. Neste caso, ficou 3 contra 1: eles achavam desperdício pagar mais pelo ingresso e usar um óculos incômodo se os efeitos tridimensionais eram subexplorados; eu defendia a ideia de que, ainda assim, o filme em 3D era mais interessante do que o outro, também em 3D, só que menos - vocês entenderam rs. Confessei mesmo que entrei na sala sem a expectativa de ver figuras estourando da tela e vindo parar no meu nariz.

Veremos mais e mais filmes em 3D. E não é só animação. "O Cavaleiro das Trevas" teve algumas cenas filmadas em terceira dimensão e rodadas para poucas pessoas em sessões especiais. Foi um aperitivo. Em breve será lançado "Avatar", o novo filme de James Cameron ("Titanic"), live-action e... 3D. É uma tendência. A questão é: quando o 3D vai deixar de ser exceção e virar regra? A Meio&Mensagem fez esta pergunta a Carlos Saldanha, diretor brasileiro do maior sucesso de bilheteria de 2009, por enquanto: "A Era do Gelo 3". Saldanha acha que no caso dos live-actions a coisa não deve ser assim tão veloz, pois filmar e exibir em terceira dimensão exige equipamentos especiais de estúdios e cinemas. O custo dos exibidores tende a ser maior, mas aqueles que já possuem salas 3D comprovam o sucesso deste tipo de produção.

Outra coisa: quando vamos assistir a um filme 3D em um parque temático, esperamos ser estimulados ao máximo - não só por recursos visuais mas também pelo tato: a cadeira vibra, há esguichos de água que saem sabe-se lá de onde, etc. A atração é o 3D. Neste caso, o roteiro é escrito sob a seguinte orientação: "Pense em cenas que explore ao máximo o recurso. As pessoas querem ser estimuladas, não necessariamente ver uma história legal". No caso de filmes como "Up" (e da maioria exibida em cinemas comuns), a prioridade é a história, é claro. O roteiro não deve ficar amarrado a "faça o espectador pular da cadeira!". Por isso eu já não esperava nenhum grande estímulo sensorial. Minha expectativa residia 100% sobre a história. O 3D só faz com que tudo pareça mais real; sentimo-nos mais envolvidos e sensibilizados.

Mas o "mais importante" dessa história toda é que não podemos fazer isso em casa. A onda 3D vai deixar de ser onda e virar o próprio oceano, menos para nos agradar e mais para tentar reaquecer o cinema como negócio. Ou seja, para ver o filme em terceira dimensão só pagando 12 reais no cinema mais próximo (meia entrada!). Enfim, mesmo com "pouco 3D", "Up" é um barato.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Oppinião: Time flies so quickly

Neste domingo fiz 24 anos. Minha irmã me perguntou como é ter 24 anos. Pesa? Na verdade, a cada aniversário o breve instante de reflexão se repete: "Caramba... vinte e tantos anos! Estamos ficando velhos". É. Passa rápido. Algumas pessoas sentem pesar, deprimem-se, expressam o desejo de voltar alguns anos no tempo, acham-se velhas. Não sou dessas. E gostaria de deixar algumas recomendações - as quais pratico - àqueles que mais sofrem do que vibram com a data do aniversário. Por mais lugar-comum que possam soar, são dicas sinceras.
Evite se arrepender das coisas que deixou de fazer. Não se arrependa de nada: este é o começo para se desapegar do passado e planejar o futuro. É idiotice brigar com o tempo - sempre invencível. É mais inteligente aliar-se a ele e fazer valer o presente. Fazer valer o presente inclui rememorar momentos passados, mantendo o contato e a amizade com pessoas que assinam os episódios idos e, por isso, fazem parte da sua história.
Pense que voltar cinco, sete, dez anos na história inclui reviver as dificuldades da época, de ter que enfrentar tudo novamente! Que saco. Não é lógico. Voltar atrás nunca pode ser considerada a melhor coisa a se fazer.
Procure ver o lado positivo das coisas (eu sei, agora cheguei ao ápice do "auto-ajuda"). É sério. TUDO tem seu lado positivo. Quando valorizamos as coisas boas de tudo que vivemos, valorizamos o presente. Ter uma atitude positiva diante da vida é o principal conselho. Este post poderia se resumir a este parágrafo.
Chegue a uma razão para estar vivo. Encontre um sentido para tudo isto. Não precisa ser algo fundamentado na filosofia ou na religião. Basta que seja algo em que acredite. Isto traz estabilidade emocional e foco na hora de agir. Os "perdidos" emocionalmente não curtem a passagem do tempo pois passam o tempo todo atrás de um sentido.
Faça o que te faz feliz. Esteja com as pessoas que te fazem feliz. E planeje o futuro. Se serve de consolo, sempre haverá gente com mais anos do que você.
Por fim, uma semana antes de completar 24, já se considere com 24. Antecipe-se. Não tente parar o tempo. Aliás, não "se" pare.
John Lennon faria 69 anos na próxima 6a feira, 9 de outubro. Morreu novo mas viveu muito.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

2016 é logo ali: no Rio, em Chicago, Tóquio ou Madri

E aí, quem vai levar as Olimpíadas de 2016? O Rio nunca teve chances tão reais como dessa vez. Chicago também é forte candidata na disputa cujo resultado sai esta sexta-feira, 2 de outubro. Madri e Tóquio correm por fora, e devem mesmo brigar pelo bronze. Algum palpite? Está torcendo pelo Rio? A maioria da população de Chicago não quer os Jogos, o que pode pesar no final das contas. Por outro lado, a cidade tem como símbolo (e maior torcedor) nada menos do que Barack Obama. Aqui, foi decretado ponto facultativo na sexta-feira para os servidores do Estado e do município (esta não seria justamente a hora de mostrar trabalho?). Haverá um show na praia. Legal - se ganhar. Seria apenas a segunda passagem dos Jogos Olímpicos pela América Latina, em 28 edições (já contando com 2012 e 2016). Veja a seguir a distribuição das sedes pelo mundo desde 1896: a Europa é, disparado, o continente que mais organizou o evento. A África, por outro lado, nunca teve a honra. Dia 2 de outubro, Europa, América ou Ásia aumentarão um ponto no gráfico abaixo. Ficamos na torcida. Das 26 edições, a Europa foi sede de 15. Em 2012, a Inglaterra elevará a contagem para 16. Entre os países, os EUA lideram: 4 vezes. Londres é a cidade mais olímpica de todas: em 2012 organizará o evento pela terceira vez.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Making-of: "La Fortuna", Nova Saveiro

Em três minutos, detalhes do espetacular comercial da AlmapBBDO para a Nova Saveiro. Não deixem de conferir!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A onda dos flashmobs

A agência Zign, responsável pela divulgação de vários artistas da SonyBMG, colocou centenas de pessoas para dançar nas areias e no calçadão de Ipanema, no dia 12/09. O flashmob teve como objetivo promover a cantora Ciara e seu novo hit "Love Sex Magic". Trezentos bailarinos coreografados por Jaime Arôxa espalharam-se pela praia, "à paisana", misturando-se aos frequentadores comuns. Assim que o som começou a sair das caixas (escondidas), a turma se juntou numa dança animada e contagiante. Gente que passava pelo calçadão parou para assistir e quem estava no meio da agitação acabou sendo levado "pela corrente". No final, filma-se, fotografa-se e viraliza isso tudo. É a onda do flashmob: está tudo ordinariamente no seu devido lugar, quando, de repente, pessoas que pareciam não se conhecer começam a agitar-se (coreografadas ou não), formando um todo ritmado, quebrando a regularidade, chamando a atenção. Minutos depois elas voltam ao normal, cada um retoma seu rumo. Fica a surpresa, a impressão pela quebra da rotina e - o mais importante - o registro em alguma máquina digital ou celular. Abaixo, outros casos de flashmobs. O mais famoso: ação da T-Mobile numa estação de trem de Londres, como parte da campanha "Life's for sharing", em janeiro de 2009. Uma do Improv Everywhere, grupo de pessoas cujo lema é "we cause scenes": neste caso, o flashmob é justamente o contrário da habitual dança coletiva - mais de 200 pessoas simplesmente combinaram de brincar de estátua, na Grand Central Station, em Nova York. Não tem como ignorar! Reparem no cara do caminhãozinho querendo passar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Site: a playboy do vovô

Este site trás um punhado de fotos sensuais de mulheres datadas do fim do século XIX e início do XX. Peraí, eu disse "playboy do vovô"? Desculpe, é do bisavô! rs. Algumas fotos são bonitas, outras nem tanto. De qualquer forma, não é todo dia que vemos este tipo de registro. Bem interessante!
Se alguém souber em que idioma está escrito e - ainda melhor - traduzi-lo, eu agradeço.

domingo, 13 de setembro de 2009

Indiscreto: Unimed intervém

Quarta-feira, 10 de setembro, em frente à Câmara dos Vereadores, Centro do Rio. 
A Unimed, ex-F/Nazca e atual W, espalhou redes pelo calçadão da Cinelândia para lembrar que aquele era o "dia de relaxar". Todo dia é dia de alguma coisa, como nos lembra a empresa em spots diários - campanha de que gosto muito, pelo seu quê de conteúdo. No caso de intervenções urbanas e guerrilhas, a meu ver, não há momento, não há dia certo para se usar. Quanto mais, melhor!
E, pela foto, teve gente mesmo que aproveitou a hora do almoço e, seguindo à recomendação da placa, relaxou.
 
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