quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Claquete: Mamma Mia!

Depois de assistir à Mamma Mia!, domingo passado (28), pensei em inaugurar, finalmente, a seção destinada ao cinema neste blog. Ei-la. Mas, sinceramente, minha empolgação em escrever sobre o filme se acomodou assim que eu li a crítica de Gustavo Leitão - um dos bonequinhos do Globo. Eu sei, eu sei. Você nunca concorda com os bonequinhos. Sim, às vezes eu também não concordo. Mas Gustavo disse tudo o que eu tentava expressar num esforço descomunal típico dos prolixos. Para que escrever, então, se alguém já o fez e acertou na mosca? 
Mamma Mia! é, como definiu G.L., "deliciosamente cafona". Não tem como não se envolver. Aqueles que não curtem musicais deixariam a sala em menos de 30 minutos se não fosse a alegria, a irreverência, a energia e as canções que fazem do filme qualquer coisa de empolgante, algo nele vibra. Os mais implicantes vão dizer que é ridículo, exagerado, que é gay demais, não darão o braço a torcer, enquanto voltam para a casa com uma leve sensação de alma lavada. Talvez porque eles também tenham mergulhado junto com Meryl Streep nas águas gregas, após cantar "Dancing Queen".
A trilha sonora é inteiramente composta por músicas do grupo sueco ABBA, sucesso na década de 1970 - e ainda hoje. A maioria delas, muito boa. Destaque para a música-título "Mamma Mia!", "Honey, Honey", "Our Last Summer" e "Slipping Through My Fingers" (aqui, as meninas costumam chorar - com razão).
O filme é uma adaptação da peça inglesa de mesmo nome, escrita por Catherine Johnson. À propósito, a idéia de criar uma história baseada em letras de música foi muito bem sucedida por Catherine, o que não deve ter sido fácil por se tratar do repertório de uma única banda.
Mamma Mia!
Direção_Phyllida Loyd
Meryl Streep e Julie Walters dispensam comentários, a jovem Amanda Seyfried encanta - preparem-se para vê-la com mais freqüência na telona. Amanda já fez outros 3 filmes depois de Mamma Mia!, um deles com o "candidato a pai" Stellan Skårsgard: Boogie Woogie, em fase de pós-produção. Pierce Brosnan deixa a desejar como cantor, mas como galã convence. E as ilhas gregas, bem, essas continuam lindas.
Vá conferir, mas vá esperando ver um filme diferente. E não se surpreenda se sair do cinema se sentindo melhor do que quando entrou.
Em homenagem à Mamma Mia!, deixei por mais uma semana as belas paisagens de Santorini aí ao lado. Aproveitem, 2a feira eu troco. Sim, porque sempre tem uma segunda-feira para nos fazer cair na real.

2 comentários:

Unknown disse...

Oi carlton!
Eu já estava querendo mto ver esse filme... mas estava um pouco preocupada se eu não ia achá-lo exagerado demais!
Excelente a crítica! Verei... e voltarei aqui pra dizer se concordo! rss

PARABÉNS PARA VOCê!!! NESSA DATA QUERIDA!! MUITAS FELICIDADES!! MUITOS ANOS DE VIDA!! PRO CARLTINHO É TDO OU NADA! TDOO! ENTÃO COMO É QUE É?

Pepê Lopes disse...

eh, bem, senhoras e senhores, com vocês... Ju Klein! É por essas e outras que eu adoro essa menina! hehe

Tomara que você goste do filme ;-)

Bjs!

 
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